Construção de esculturas entre elas as murais que sejam identitárias da história concelhia através da utilização de resíduos de equipamentos elétricos, eletrónicos e outros. Desta forma demonstra-se à sociedade que o valor dos materiais vulgarmente denominados de resíduos poderá ser mantido por mais tempo, aumentando o seu tempo de vida, reduzindo ao mínimo a sua produção e a utilização de novos recursos. Estes ao serem utilizados ganharão uma nova vida voltando a gerar valor, neste caso em concreto histórico e artístico. Com esta intervenção artística serão reintroduzidos novamente no mercado de forma criativa, despertando assim o interesse para o aproveitamento dos mesmos, servindo de alerta para as grandes corporações e possivelmente influenciando-as a seguirem o mesmo exemplo. Este projeto trata-se de um interessante e inovador desafio contribuindo assim para a economia circular.
Esta obra é uma obra de arte urbana que simboliza a origem etimológica de Oliveira de Azeméis, através da representação da Azémola e do Almocreve. Oliveira de Azeméis foi um local de passagem e estadia de viajantes que aproveitavam as sombras e troncos das oliveiras para abrigarem e prenderem as suas azémolas.
Materiais utilizados: Componentes de motociclo e de automóvel, iluminarias, dezenas de metros de fio telefónico, partes de aspirador, parte de ferro de caldeira, ferros de engomar, estrutura de tábua de engomar, mini leitor de música, torre de computador, componentes de computador, componentes de máquina de lavar roupa, fogão elétrico, dois micro-ondas, máquina fotográfica, máquina de café, partes de bicicleta elétrica de ginásio, frigideira, grelhador, espeto de assar, formas de sapatos, refletores de bicicleta, saboneteira, bichas de chuveiro, suporte de rede de descanso e outras ferragens.